O segredo do conhecimento e da felicidade está em você fazer as coisas que te apaixonam, junto com pessoas também apaixonadas.
Orestes Alarcon - Engenheiro, Professor do magistério superior, Construtor naval, Velejador... agora virando mais uma página pelo amor a fortografia

A imersão fotográfica de cinco dias em Cananeia - Parque Estadual Ilha do Cardozo - foi proporcionada pela equipe do grande e respeitado fotógrafo humanista João Ripper com seu projeto Bem Querer. Seus trabalhos em particulkar desenvolvem uma narrativa abrangente e visual na busca de dignificar as experiências humanas em toda sua complexidade, especialmente com o foco na vida dos povos originários e seus descendentes, cuja essência cultural é baseada na vida comunitária e na ancestralidade.
Este projeto é focadao nos povos Caiçaras que habitam os litorais dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sul do Rio de Janeiro. A população Caiçara é formada pela miscigenação de indígenas, escravos africanos e portugueses, constituindo uma essência do povo brasileiro.
Para mim uma experiência única a qual tento relatar com fotos tiradas durante a imersão e palavras discrevendo peculiaridades que pude captar com o olhar da fotografia. Aproveito também sse espaço para um agradecimento especial aos organizadores e fotógrafos Rupper, Teixeira e Marcio pela oportunidade:

João Ripper durante a dedicatória no seu livro, com a frase: "Essas pessoas que fotografamos têm a deliciosa teimosia de ser feliz!"
Foto da organização Ripper assinando seu livro "COMUNIDADES TRADICIONAIS...a sabedoria de nossos povos"

O fotógrafo Ripper, entregando mais do que o esperado.
Foto da capa do Livro De João Ripper

Jorge Teixeira - mentor da imersão fotográfica em Cananeia - liderança, humildade e segurança...grande cara!
Foto Orestes Alarcon
A Natureza...magnífica e rica em recursos naturais...ainda intocáveis e em perfeita harmonia com quem a habita.
A conservação do ambiente magnificante onde vivem os Caiçaras, com suas águas salobas, exuberante vegetação de manguezais, matas nativas, animias marinhos, carangueijos, aves, ... - enfim com a imensa biodiversidade que nutre o oceano e o planeta -, é algo de extraordinário que marcou profundanete minha imersão fotográfica.
Os povos originários e seus descendentes são as pessoas que chamo de achados, com certeza, neste mundo de perdidos; sabem e vivem exatamente, como ninguem, a importância e a necessidade vital da conservação da natureza em equilíbrio homeostático para manutenção da vida no planeta.
Seu modo de vida comunitária extraordinário, baseado na sabedoria ancestral...como observado pelo nosso mestre fotógrafo João Ripper "são pessoas que têm a delicadeza de ser feliz".

fotógrafos aguardando a captura da imagem
Foto Orestes Alarcon

Lider comunitário, sempre entregando mais do que se espera
Foto Orestes Alarcon

o inesperado fazendo uma surpresa com seus tentáculos
Foto Orestes Alarcon

a maré não está pára peixe!!!
Foto gentilmente cedida pela fotógrafa companheira Adriana Mercadente

O cerco; aquicultura ancestral
Foto Orestes Alarcon

maravilha gastronômica - o grnade robalo capturado no cerco
Foto Orestes Alarcon
O que se aprende... O Bem Comum - valorizar e cultivar a vida comunitária, afinal, juntos somos melhores!
Aprendi que a vida comunitária é uma experiência incrível, onde se compartilha não apenas o espaço físico, mas também a familha; um modo de vida integrada em relação trabalho coletivo com decisões participativas, vivendo a familha em sua individualidade em sua casa própria. O conhecimento do bem comum, o respeito a ancestralidade, as alegrias, as tristezas os desafios do dia a dia, o trabalho, a alimentação, os obstáculos, a cooperação e o cuidar uns dos outros e de seu habitat é uma prática vivencial que salta aos olhos do fotógrafo que observa o conteudo e a imagem. Onde percebe-se nitidamente que a competição não faz parte do viver deste povo.
Sem dúvida pode-se aprender da vida comunitária a sermos mais empáticos, tolerantes e solidários, criando laços verdadeiros e duradouros, os quais a sociedade urbana deixou para traz e apagou de sua memória. Estão presentes em suas ações o crescimento cooperativo, pessoal e coletivo, onde o apoio mútuo e a colaboração encontram-se sempre presentes. Viver em comunidade nos ensina que juntos somos mais fortes e podemos alcançar grandes feitos. É uma jornada única e enriquecedora, que nos mostra a importância da conexão uns com os outros e com a natureza.
As fotos abaixo têm a intenção de mostrar a beleza deste povo, a riqueza e exuberância do local onde vivem, somente tocado com a delicadeza dessas pessoas a quem Ripper se refere em seu livro "COMUNIDADES TRADICIONAIS - a sabedoria de nossos povos.
Mangue - o bioma que alimenta o mar - tranquilidade e mistério, onde a natureza se revela em sua forma estravagante em sua luta contra a maré.
O Manguezal, um bioma costeiro que integra a Mata Atlântica com o mar...um ecossitema que abriga uma biodiversidade complexa e única, com seu solo lodoso e salgado, composta por árvores com raises aéreas - Este bioma especial foi escolhido pelo povo Caiçara para seu lar e zelo, enrraizando sua cultura e seus conhecimentos ancestrais
É um mix perfeito entre tranquilidade e mistério, onde a natureza se revela em sua forma mais pura, criando uma atmosfera encantadora: é como se a vida ganhasse um novo significado ao adentrar nesse lugar exótico e único.


Voadeira Cataia levando os fotógrafos para a expedição fotográfica
Fotos Orestes Alarcon

Uma paisagem estonteante: praia, canal e o verde do mangue
Foto Orestes Alarcon

Raises aéreas no mangue seco... fimando suas raízes aéreas em sua luta com a maré
Fotos Orestes Alarcon


Berçario da vida
Orestes Alarcon

Barda de Velho...rede que captura o invisível
Fotos Orestes Alarcon

Canoa quebrada de um só tronco
Orestes Alarcon

Barco de pesca
Fotos Orestes Alarcon


Algas Verdes, paisagem subaquática revelada pela maré
Orestes Alarcon

Calcário Dolomitico, cores e formas
Fotos Orestes Alarcon

Os caminhos que nos conduz as belezas do mangue
Orestes Alarcon

Cataia para o chá e a cachaça
Orestes Alarcon

Reino dos Biguás, um ponto de encontro sistemático
Orestes Alarcon


A força da maré em um eterno movimento, cavando a terra em seu movimento incessante para crescer em outro sitio - Povoado de Maruá
Orestes Alarcon

O culto aos mortos
Orestes Alarcon

O silêncio do por-do-sol - foto com infravermelho
Orestes Alarcon

Estonteante paisagem que encanta o fotógrafo e anuncia o final do dia, destribuindo cores no horizonte
Foto Orestes Alarcon
Retratos - o que mais gosto









Você só precisa estar certo uma vez.
Orestes Alarcon



Me arriquei com a modelo muçulmana
Orestes Alarcon